Última viagem realizada em novembro/2024
Já viajei para a capital maranhense duas vezes: em 2015 e em 2024. Na primeira viagem a ideia inicial era desembarcar por ali e ir direto para os Lençóis Maranhenses. Porém descobri que São Luís é dona de um belíssimo patrimônio arquitetônico repleto de casarões revestidos com aqueles tradicionais azulejinhos portugueses, s2. Como sou apaixonada por cidades históricas, fui quase que obrigada (por mim mesma, no caso) a dar uma passadinha por lá antes de seguir para os Lençóis. A "passadinha" acabou virando uma hospedagem de três dias! Descobri que São Luís não tem apenas o centro histórico como atrativo turístico, mas também há praias, parques e outras cidades próximas que merecem um clássico passeio bate e volta (como
Alcântara,
Raposa e
São José do Ribamar). Por conta disso, voltei em 2024 para ficar por mais quatro dias e acredite: ainda não consegui conhecer tudo!
Em 2015 me hospedei ali no centro histórico mesmo, no
Hotel Pousada Colonial. Gostei bastante dessa hospedagem (que ficava em um belíssimo sobrado), mas infelizmente ela fechou. Já em 2024 optei pelo
Hotel Abbeville, que fica no bairro São Francisco (entre o centro histórico e a região das praias). Achei essa localização perfeita, já que a ideia era me locomover usando transporte público entre essas duas regiões (havia uma parada de ônibus quase na porta do hotel). O atendimento foi ótimo, assim como o custo-benefício e o café da manhã (haviam várias opções de sucos, frutas, pães e bolos), porém a estrutura da suíte deixou um pouco a desejar. Apesar de tudo ter funcionado, ela tinha uma aparência antiga, principalmente o banheiro (que cheirava a esgoto o tempo todo). Outro ponto ruim foi a janela com vista para o meio do hotel e para as janelas das outras suítes, ou seja, tive zero privacidade. Por conta disso era impossível manter a janela aberta, fazendo com que o quarto ficasse sem iluminação e ventilação natural. Também achei que a limpeza poderia ter sido melhor. Este hotel tem duas torres, uma mais moderna e outra mais antiga (a torre II, onde fiquei hospedada). Acredito que as suítes da torre I sejam melhores. #ficaadica
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Suíte em que fiquei hospedada no Hotel Abbeville |
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O banheiro antigão que cheirava a esgoto (à esquerda) e o delicioso café da manhã (à direita) |
O primeiro passeio que fiz assim que botei meus pezinhos em São Luís foi conhecer o centro histórico. Por ali há mais de cinco mil casarões coloniais que não deixam dúvidas que a capital maranhense tem muuuita história pra contar! A cidade foi fundada em 1612 pelos franceses e, alguns anos depois, os holandeses a invadiram. Posteriormente apareceram os portugueses na jogada, que ficaram por lá até o Brasil se tornar um país independente. Este lindíssimo conjunto arquitetônico (que servia de residência para as famílias mais ricas da época) é tombado como patrimônio histórico e cultural pelo Iphan e como patrimônio mundial pela Unesco.
Nem preciso comentar que a arquitetura desses casarões é linda, não é? Me apaixonei por diversas janelas e portas coloridas! E os azulejinhos portugueses que revestem as fachadas? Eles são muito fofos! Ah, e sabe porque a maioria dos casarões possuem esse tipo de revestimento? Como o clima lá em São Luís é muuuito quente, os azulejos ajudam a refletir a luz do sol, fazendo com que as paredes não esquentem muito (e deixando o ambiente mais fresquinho).
Como já estive na cidade duas vezes (e em épocas completamente diferentes), foi quase impossível não perceber como o centro histórico melhorou nos últimos anos! Nessa minha última viagem, em 2024, reparei que ele está muito mais vivo e movimentado (e com bastante policiamento). Vários casarões foram revitalizados e ocupados por espaços culturais. Lembro que na minha primeira visita, em 2015, me senti bastante insegura e triste ao ver um local com tanto potencial (e história) abandonado e, literalmente, caindo aos pedaços. Claro que ainda há MUITO a se melhorar por lá, mas acredito que um primeiro passo já tenha sido dado.
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Me apaixonei por cada porta e janela que vi! |
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Own... os azulejinhos portugueses, s2
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A parte mais movimentada e fotogênica do centro histórico (na minha humilde opinião) é em torno da Rua Portugal. É ali onde está localizada a Casa das Tulhas (também conhecida como Mercado ou Feira da Praia Grande), um dos principais pontos turísticos da região. Este mercado foi construído em 1805 com o objetivo de ser um celeiro público para a compra e venda de grãos. Apenas alguns anos depois, em 1861, é que o espaço foi ampliado e ganhou o formato atual. Por ali há diversos boxes que comercializam artesanatos, doces, bebidas e outras iguarias regionais. Tem muita coisa legal e é bem difícil escolher o que comprar. O Guaraná Jesus, uma das bebidas mais típicas do Maranhão, é comercializado por ali também. Eu nunca tinha experimentado e gostei bastante do sabor (me lembrou tubaína)!
O Museu de Artes Visuais fica em frente a Casa das Tulhas, mas infelizmente não consegui visitá-lo, pois estava fechado. Li que seu acervo é composto por diversas obras de artistas maranhenses, nacionais e internacionais. Além da exposição fixa, o museu também recebe algumas exposições temporárias.
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Museu de Artes Visuais |
Outro espaço cultural super interessante ali na Rua Portugal é a Casa de Nhozinho, inaugurada em 2002. Nhozinho foi um dos mais importantes artesãos do Maranhão e ficou mundialmente conhecido por suas miniaturas talhadas no buriti (principalmente dos personagens da festa do bumba meu boi). Além da obra de Nhozinho, por ali também estão expostos alguns utensílios do cotidiano maranhense, como carros de boi, armadilhas de pesca, embarcações, pilões, artefatos indígenas, entre outros objetos. Quando estive por lá, em 2024, apenas o pavimento térreo estava aberto a visitação. Os andares superiores estavam interditados por conta de uma reforma. Ah, quase esqueci de comentar que a visitação é gratuita e pode ser feita com o acompanhamento de um monitor.
A Rua da Estrela é outra rua bastante movimentada do centro histórico e também está repleta de atrativos culturais. O primeiro local que conheci foi a Casa do Tambor de Crioula. Para quem não sabe (assim como eu não sabia), o tambor de crioula é uma dança circular feminina, que também envolve canto e percussão de tambores. Este museu tem uma exposição permanente onde é possível conhecer um pouco mais dessa expressão artística e cultural de matriz afro-brasileira (e que foi reconhecida como patrimônio cultural pelo Iphan em 2007). No pátio externo há uma pintura muito bonita. A casa foi inaugurada em 2018 e a entrada é gratuita.
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A Casa do Tambor de Crioula |
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Uma exposição permanente conta a história dessa expressão artística e cultural |
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Escultura (à esquerda) e pintura no pátio externo (à direita) |
Pertinho da Casa do Tambor de Crioula fica o
Teatro João do Vale. O galpão onde hoje funciona o teatro foi construído na década de 1950 com o objetivo de ser um depósito de açúcar. Apenas em 1980 é que transformou-se em teatro e ganhou o carinhoso apelido "Teatro Canarinho" (por conta da cor de sua fachada). Em 2001 ele passou por uma grande reforma e na reinauguração foi rebatizado para Teatro João do Vale, homenageando este ilustre compositor maranhense. O teatro não é aberto a visitação e tive que me contentar apenas em admirar sua fachada.
Ao lado do teatro, na Praça Nauro Machado, há dois monumentos super interessantes que homenageiam os pregoeiros da capital maranhense. Pregoeiro é um tipo de vendedor ambulante bastante comum nas ruas de São Luís. O que o diferencia de um vendedor comum é a forma de oferecer seus produtos, geralmente usando muito bom humor, rimas e até bordões. Esse jeito cantado e criativo de anunciar faz parte da história de São Luís e existe desde a época colonial. Por conta disso essas figuras são muito importantes para a cultura maranhense. Os dois pregoeiros homenageados foram a Dona Corina (que vendia pirulitos) e o sorveteiro Bem-te-vi. Os monumentos, em tamanho real, foram desenvolvidos pelo artista Eduardo Sereno e inaugurados em 2022.
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Teatro João do Vale |
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O sorveteiro Bem-te-vi (à esquerda) e Dona Corina com seus pirulitos (à direita) |
Enquanto fazia essa caminhada pelo centro histórico, um curioso detalhe sonoro chamou bastante minha atenção. Boa parte dos comerciantes tocava reggae em seus estabelecimentos e este ritmo foi praticamente a trilha sonora do meu passeio. Eu não sabia, mas São Luís é considerada a Capital Nacional do Reggae. Inclusive há até um museu dedicado a este ritmo: o Museu do Reggae do Maranhão, o único no Brasil. Óbvio que fui conhecê-lo, já que o reggae é um dos meus estilos musicais preferidos. Este museu foi inaugurado em 2018 e ocupa cinco salas de um dos casarões dali da Rua da Estrela. A visitação é gratuita e foi feita com o acompanhamento de um monitor. Ali dentro é possível conhecer um pouco da história e das peculiaridades do reggae maranhense (que tem influência caribenha e é dançado "agarradinho"), além das grandes personalidades e alguns dos tradicionais clubes do estado. O espaço também conta com uma lojinha e um café.
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Casarão ocupado pelo museu (à esquerda) e uma das salas expositivas (à direita) |
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O reggae maranhense tem influência caribenha e é dançado "agarradinho" |
Quase ao lado do Museu do Reggae fica outro local interessantíssimo: o
Museu da Gastronomia Maranhense. Este museu foi inaugurado em 2019 e também ocupa um pedacinho de um dos casarões dali da Rua da Estrela. Caso você não saiba, o Maranhão tem uma culinária muito rica e única, desenvolvida a partir da mistura cultural dos indígenas, dos afrodescendentes e dos europeus. Boa parte desses pratos típicos são preparados a base de peixes e frutos do mar. Ali também é possível conhecer alguns doces (como o doce de espécie) e bebidas (como o Guaraná Jesus) bastante tradicionais. A visita ao museu é gratuita e pode ser feita com o acompanhamento de um monitor.
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Casarão onde fica o museu (à esquerda) e frutos do mar da região (à direita) |
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Alguns pratos típicos maranhenses |
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Casa da roça (à esquerda) e doce de espécie (à direita) |
A Rua do Giz é outra rua do centro histórico bastante conhecida. O trecho mais instagramável é em uma escadaria que fica ali no início, perto da Praça Benedito Leite. Porém, quando estive por lá em 2024, justo este pedacinho da rua estava interditado para uma reforma. Daí fiquei sem minha foto instagramável... Além dessa escadaria e dos belíssimos casarões coloniais, é ali na Rua do Giz que fica o Museu de Arqueologia Maranhense, fundado em 2002. Li que o acervo deste museu é composto por diversos fósseis encontrados na região, além de duas réplicas de dinossauros. Infelizmente não deu tempo de conhecê-lo, mas já deixei anotadinho aqui para uma próxima visita a São Luís. Este museu me pareceu interessantíssimo!
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Rua do Giz |
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Museu de Arqueologia Maranhense
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Ainda na Rua do Giz, na esquina com a Rua Direita, fica o
Centro Cultural Vale Maranhão. Este espaço foi inaugurado em 2017 e, além de receber exposições temporárias, também promove oficinas, eventos, apresentações, palestras e diversas outras ações culturais. Quando estive por lá, em 2024, estava rolando duas exposições bem legais: a
Ocupa CCVM - Amazônia em foco e a
Nhe'ẽ Porã - Memória e Transformação. A visitação também é gratuita!
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Casarão ocupado pelo Centro Cultural Vale Maranhão |
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Pátio interno do casarão ocupado pelo centro cultural |
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Exposição sobre a Amazônia |
Outra região do centro histórico repleta de atrativos é ao redor da Avenida Dom Pedro II. É lá onde fica o grandioso Palácio dos Leões. Esta construção foi erguida pelos franceses em 1612 para sediar um forte, que protegia a cidade de possíveis ataques. Apenas alguns séculos depois é que transformou-se na sede do Governo do Estado. A arquitetura do palácio é MUITO bonita e grandiosa, e tem estilo neoclássico. Algumas salas são abertas a visitação, que é gratuita. Ela dura uns trinta minutos e é feita com o acompanhamento de um monitor. O interior do palácio é muito bonito e repleto de obras de arte e mobiliários antigos. Super recomendo essa visita guiada! Na lateral do palácio há uma espécie de mirante, com uma vista muito bonita para a Praia Grande e o Rio Bacanga.
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Palácio dos Leões |
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Uma das salas abertas a visitação |
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O palácio é repleto de obras de arte |
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Sala de jantar |
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Vista para a Praia Grande e o Rio Bacanga |
Ao lado do Palácio dos Leões fica o
Palácio de La Revardière (onde funciona a prefeitura) e, em frente dele, o
Palácio da Justiça (que sedia o fórum da cidade). Ali pertinho tem uma praça super charmosa e perfeita para um descanso depois de toda essa caminhada: a
Praça dos Poetas. Essa praça foi inaugurada em 2020 e homenageia dez escritores e poetas maranhenses (Ferreira Gullar, Catulo da Paixão Cearense, Nauro Machado, Sousândrade, Bandeira Tribuzzi, José Chagas, Gonçalves Dias, Maria Firmina, Dagmar Destêrro e Lucy Teixeira). Ao caminhar pelo espaço é possível ler alguns trechos das obras desses homenageados. O local é bem agradável e arborizado, e possui alguns quiosques de bebidas, lanches e doces. No final da praça há um mirante (com vista para o
Rio Anil) e alguns banquinhos para sentar e apreciar a vista. Um detalhe super fofo (que pode passar despercebido) é o curioso formato desses bancos. São livros abertos, acredita? Eu amei!!!
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Palácio da Justiça |
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Praça dos Poetas |
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Trecho da obra de Ferreira Gullar (à esquerda) e banco em formato de livro (à direita) |
Caminhei mais um pouquinho por essa avenida e cheguei na Praça Dom Pedro II, considerada o marco zero de São Luís. É nela onde está localizada a Catedral de Nossa Senhora da Vitória, outra importante construção centenária. Essa igreja foi construída a pedido dos jesuítas no final do século XVII e demorou dez anos para ficar pronta. Sua arquitetura é muuuito bonita e chama a atenção de longe! Na fachada (que sofreu diversas modificações ao longo dos anos) o estilo predominante é o neoclássico, já no interior é o barroco. Ao lado da catedral funciona o Museu de Arte Sacra do Maranhão (no local onde antes ficava o colégio dos jesuítas). As visitas ao museu são gratuitas e feitas com o acompanhamento de um monitor. Nela é possível percorrer diversas salas onde estão expostas mais de quatrocentas peças sacras (dos séculos XVII, XVIII e XIX) que contam um pouco da história da fundação do Maranhão.
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Catedral de Nossa Senhora da Vitória |
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O interior da catedral é predominantemente barroco |
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Ao lado da catedral funciona o Museu de Arte Sacra do Maranhão |
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Uma das salas do museu |
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O acervo é composto por mais de quatrocentas peças! |
Ainda ali no centro, no entorno do
Largo do Carmo, há mais algumas construções históricas bem bonitas. A
Igreja Nossa Senhora do Carmo é uma delas. Ela foi erguida em 1627 e tem estilo barroco (no prédio lateral funciona um convento). Pertinho desse largo fica o
Teatro Arthur de Azevedo, que
é o segundo teatro mais antigo do Brasil! Ele foi inaugurado em 1817 e sua construção foi considerada algo muito grandioso para a época. Hoje em dia o teatro exibe diversos espetáculos e apresentações e é aberto para visitação em apenas um dia da semana. Por conta disso, infelizmente, não consegui conhecê-lo e a visita teve que ficar para uma próxima viagem. Outros lugares que não deu tempo de conhecer foram o
Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, o
Museu Histórico e Artístico do Maranhão, o
Convento das Mercês e a
Cafua das Mercês.
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Igreja do Carmo |
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Teatro Arthur Azevedo |
Além do centro histórico, São Luís também tem trinta quilômetros de praias como atrativo turístico. Anota aí o nome delas:
Praia da Ponta d'Areia,
Praia de São Marcos,
Praia do Calhau,
Praia do Caolho,
Praia do Olho d'Água,
Praia do Amor e
Praia do Guia (essas duas últimas ficam um pouco mais afastadas, na região do Itaqui-Bacanga). Uma curiosidade sobre as praias e os rios de São Luís é a forte variação das marés, que é considerada a maior do Brasil e a terceira maior do mundo. A diferença entre as marés alta e baixa pode chegar a oito metros!!! A paisagem muda MUUUITO ao longo do dia por conta disso. É super impressionante!
Conheci apenas três praias das sete praias de São Luís. A Praia da Ponta d'Areia foi a minha preferida! Ela tem uma ótima infraestrutura, com muitos quiosques, comércio, calçadão para caminhada, ciclovia e diversos outros atrativos. No canto esquerdo fica o gigante Espigão Costeiro, um dos cartões postais da cidade. A vista dali é belíssima! Quem gosta de observar aves irá se deliciar por ali também. Consegui ver várias espécies. Foi muito legal! O horário de maior movimento deste trecho da praia é a partir do final da tarde, por conta do pôr do sol.
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A Praia da Ponta d'Areia |
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Calçadão da orla, repleto de prédios |
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Entrada do Espigão Costeiro |
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Algumas aves que vi por lá |
Em frente a entrada do espigão há um letreiro perfeito para fotos. Por ali também fica o Forte de Santo Antônio da Barra, uma das construções militares mais antigas de São Luís. Este forte foi erguido no final do século XVII para proteger a região de possíveis ataques. A construção está super bem preservada e parece que foi restaurada recentemente. Achei sua arquitetura muito bonitinha, principalmente por conta das dezenas de janelinhas azuis, s2. Li que lá dentro tem um café e dois museus: o Museu de Embarcações Tradicionais Maranhenses e o Museu da Imagem e Som. Não sei se esses espaços ainda funcionam, pois tudo estava fechado no dia em que estive por lá. Ah, a Lagoa da Jansen, outro atrativo turístico de São Luís, também fica próximo dali.
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Letreiro perfeito para fotos |
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Forte de Santo Antônio da Barra |
Saindo da Praia da Ponta d'Areia e seguindo pela Avenida Litorânea há mais praias. A primeira delas é a Praia de São Marcos. Essa praia tem uma extensa faixa de areia (principalmente na maré baixa) e é uma das mais movimentadas da cidade. O que mais gostei por lá foi a escultura Arrastão que fica na Praça dos Pescadores. Essa escultura é linda e retrata três pescadores puxando uma rede. Ela foi produzida pelo artista plástico Cordeiro do Maranhão e inaugurada em 2003. Na sequência vem a Praia do Calhau, outra praia urbana bastante extensa e repleta de coqueiros e quiosques. Infelizmente não deu tempo de conhecer as outras duas praias da Avenida Litorânea, a Praia do Caolho e a Praia do Olho d'Água. Ficou para uma próxima viagem!
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Escultura "Arrastão", na Praça dos Pescadores |
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Praia de São Marcos |
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Praia do Calhau |
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Quiosques e coqueiros na orla da Praia do Calhau |
São Luís também tem alguns parques e fiz questão de incluir um deles no meu roteiro: o
Parque Botânico da Vale. Este parque está localizado no bairro Anjo da Guarda e ocupa uma área preservada de cem hectares. Gostei bastante de conhecê-lo! Tudo é muito bem cuidado e com um ótimo atendimento. Ali dentro é possível fazer caminhadas e algumas trilhas no meio da mata (feitas com o acompanhamento de um monitor), além de outras atividades voltadas para a educação ambiental. Todo mês há uma extensa programação, que é gratuita e divulgada no site oficial deles. O parque também possui
playground, lanchonete, biblioteca (chamada de Vagão do Conhecimento), museu (o Museu da Vale), cactário, viveiro, orquidário, anfiteatro, herbário, meliponário e muitos outros espaços.
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Parque Botânico da Vale |
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O parque é muito bem cuidado e perfeito para caminhadas |
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Mapa do parque (à esquerda) e meliponário (à direita) |
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O contato com a natureza é maravilhoso! |
Gostei MUITO de São Luís e me surpreendi com a quantidade de lugares legais que existem por lá. São praias, parques, locais históricos, centros culturais, museus, restaurantes... Enfim, há muita coisa pra fazer e duas viagens (dando um total de sete dias) não foram suficientes para conhecer tudo, acredita? Meu lugar preferido foi o centro histórico, obviamente. Amei caminhar por suas estreitas ruas e ir admirando os detalhes arquitetônicos dos casarões, principalmente os azulejinhos coloridos. Também amei o fato de todos os espaços culturais serem gratuitos e terem monitores à disposição dos visitantes. Fazer as visitas guiadas tornou a viagem muuuito mais enriquecedora! Meu contato com a cultura maranhense foi bem mais intenso por conta delas. Super recomendo! Conhecer um pouco mais do bumba meu boi e do tambor de crioula também foi super legal! Ah, nos arredores de São Luís também há outras cidades que valem um bate e volta, #ficaadica. Acho que já quero voltar pela terceira vez!!! :D
ACESSE TAMBÉM:
turismosaoluis.com.br
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