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| Estátua de Iracema Guardiã |
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| Espigão da João Cordeiro |
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| A Ponte dos Ingleses está fechada temporariamente |
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| Mara Hope, naufragado em 1985 na costa de Fortaleza |
Lá no Calçadão da Beira-Mar também é possível contratar passeios de barco pela orla. Existem dois horários: pela manhã (para curtir o dia) e ao entardecer (para contemplar o pôr do sol). Escolhi fazer esse do final da tarde, pois amo assistir ao sol de pondo! O passeio é feito pela Associação dos Veleiros de Fortaleza, que fica na Praia de Mucuripe, e tem a duração de umas três horas. Navegamos por toda a orla, desde Mucuripe até Iracema. Apesar de já ter feito esse trajeto durante o dia (quando caminhei pelo calçadão), achei muito legal passar novamente pelos mesmos pontos turísticos, porém dessa vez com uma outra perspectiva! Vi os prédios altíssimos da orla, a Ponte dos Ingleses, o Mara Hope naufragado e até as torres da Catedral de Fortaleza (lá do centro)! Quando chegamos neste ponto, o sol começou a se pôr e foi um dos momentos mais lindos da viagem. Simplesmente amo ver o pôr do sol! E foi a primeira vez que o vi navegando no mar. Foi inesquecível! Quando voltamos para o local de desembarque já estava escuro e foi bem legal ver toda a orla de Fortaleza iluminada. Fiz este passeio em 2014, então não sei se o roteiro e os horários permanecem os mesmos.
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| O sol se pondo, foi mágico! |
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| A orla de Fortaleza iluminada |
Outra praia que conheci foi a Praia do Futuro, que fica um pouquinho mais afastada da região da beira-mar (mas ainda assim é perto, só não dá para ir a pé, por exemplo). Peguei um ônibus e em menos de vinte minutos já estava com meus pezinhos na orla. A Praia do Futuro tem aproximadamente oito quilômetros de extensão e as megabarracas são os principais atrativos de lá. As mais tradicionais são a Chico do Caranguejo e a Crocobeach. Tentei ir na Crocobeach, porém dei com a cara na porta. Para minha surpresa ela tinha acabado de ser interditada, acredita? Justo naquele dia (isso foi em setembro/2014)! Os funcionários não sabiam explicar o motivo e ficavam dizendo que ela reabriria em alguns minutos, mas isso nunca acontecia. Depois de algum tempo esperando, decidi ir embora e acabei me acomodando na barraca ao lado (que não me lembro o nome). Foi uma experiência bem frustrante! Apesar do imprevisto, achei a Praia do Futuro super bonita e percebi que ela tem uma boa infraestrutura turística. Além das megabarracas, também há uma razoável variedade de hotéis, pousadas e restaurantes. Mas nada comparado a estrutura da região da beira-mar. Uma coisa que não me agradou tanto por lá foi a quantidade de vendedores ambulantes. Eles te abordam com MUITA frequência e acaba sendo bem desagradável. Recomendo ter muita paciência!
Ao lado da Praia do Futuro fica a penúltima praia do lado leste de Fortaleza: a Praia de Sabiaguaba. Infelizmente não consegui conhecê-la, mas passei por lá rapidamente e gostei bastante do que vi pela janelinha do ônibus. Além da praia, a região de Sabiaguaba também tem dunas e um complexo gastronômico nas margens do Rio Cocó (que me pareceu ser bem legal). Outra praia que fiquei com bastante vontade de conhecer foi a Praia de Pirambú. Ela fica no lado oeste de Fortaleza, a uns cinco quilômetros de Iracema. Também passei por ela de ônibus e me pareceu ser uma praia bem bonita. Olha aí: já tenho dois motivos para voltar! :D
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A barraca Crocobeach estava interditada
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| Praia do Futuro |
Agora vamos sair um pouquinho das praias e falar dos atrativos culturais e históricos de Fortaleza. Se prepara porque tem MUUUITA coisa! Começando ali pela região central. Caso você esteja hospedado em Iracema e goste de caminhar, é super possível ir até o centro a pé (são uns vinte minutos de caminhada, dependendo do ritmo). Fiz isso nas duas vezes em que estive na cidade. O primeiro lugar que conheci foi o
Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar. Este espaço é INCRÍVEL e IMPERDÍVEL! Super indico!!! Tem planetário, cinema, auditório, teatro, biblioteca, lojinha, museus... E a arquitetura? Sou completamente apaixonada pela passarela vermelha que tem lá (também conhecida como a língua do dragão, rs).
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| Planetário e rampa de acesso |
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| A arquitetura é linda! |
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| Olha essa passarela (à esquerda) e esse corredor (à direita) |
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| O Dragão do Mar é muito especial |
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| Muitas casinhas coloridas ao redor |
Ali no Dragão do Mar há dois museus: o Museu de Arte Contemporânea e o Museu da Cultura Cearense, ambos gratuitos. O Museu de Arte Contemporânea possui treze salas expositivas e está sempre recebendo obras de artistas locais, nacionais e internacionais. Quando estive por lá estava rolando quatro exposições temporárias muito interessantes! Já no Museu da Cultura Cearense haviam duas exposições: uma permanente e outra temporária. A exposição permanente Vaqueiros está em cartaz desde 1999 e já recebeu mais de um milhão de visitantes. Por ali estão expostos mais de cem itens que mostram um pouco da cultura e do estilo de vida do sertanejo. Tem vestimentas, equipamentos de trabalho, fotografias... e até uma réplica de uma típica casa de vaqueiro. Achei MUITO interessante e super recomendo!
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| Exposição de longa duração Vaqueiros |
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| Mais de cem itens mostram um pouco da cultura sertaneja |
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| Réplica de uma casa de vaqueiro (à esquerda) e detalhe da porta de uma ferraria (à direita) |
Em frente ao Dragão do Mar, fica a Praça Cristo Redentor onde há mais três atrativos: a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Prainha (foi erguida no século XIX e tem estilo neoclássico, também funciona como um seminário), a Torre do Cristo Redentor (foi construída em 1922 para comemorar o centenário da independência do Brasil, tem 35 metros de altura) e o Teatro São José (foi inaugurado em 1915 com o objetivo de ser um espaço cultural mais acessível à população do que o elitizado Theatro José de Alencar).
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| Igreja de Nossa Senhora da Prainha |
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| Torre do Cristo Redentor |
Caminhei mais um pouquinho e cheguei no fervo da região central. Por ali fica o tradicional
Mercado Central de Fortaleza. Este é o local perfeito para comprar artesanatos e produtos típicos do Ceará. Prepare-se porque ele é enooorme!!! São mais de quinhentos boxes distribuídos em cinco pavimentos. Além das lojinhas, também há restaurantes e lanchonetes. De todas as lojas e feirinhas que visitei, foi neste mercado onde encontrei os melhores preços. #ficaadica Ao lado dele fica a
Catedral de Fortaleza. É quase impossível caminhar por ali e não vê-la, pois ela é muuuito alta e muuuito linda!!! As torres tem 75 metros de altura (ouvi dizer que é a segunda mais alta do Brasil) e foi projetada por um francês. A construção começou em 1938 e só terminou quarenta anos depois, em 1978. Sua arquitetura é em estilo eclético, com muitos elementos neogóticos e românicos. Ah, e os vitrais são franceses.
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| Mercado Central |
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| O mercado possui cinco pavimentos repletos de boxes |
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| A belíssima Catedral de Fortaleza |
Em frente ao mercado fica o
Forte de Nossa Senhora da Assunção, erguido entre os anos de 1812 e 1817 no mesmo espaço onde ficava o primeiro forte da cidade (construído em 1649). Este local teve uma participação muito importante na história de Fortaleza, pois foi ao redor dele que surgiu o primeiro povoado que deu origem à cidade. Hoje em dia o forte é ocupado pelo Exército, mas ainda assim é possível visitá-lo. As visitas são feitas com o acompanhamento de um monitor, que conta várias histórias, detalhes e curiosidades do local. Lá dentro há um pequeno museu e na parte externa estão expostos alguns canhões antigos.
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| Forte de Nossa Senhora da Assunção |
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| Detalhes do forte |
Continuei minha caminhada pela região central e cheguei no
Passeio Público, que fica na praça mais antiga de Fortaleza: a
Praça dos Mártires (construída por volta de 1864). Este local é uma delícia! Super arborizado e tranquilo, perfeito para um passeio mais relaxante. Por ali há vários banquinhos bastante convidativos para um descanso, árvores centenárias (tem até um baobá plantado em 1910), esculturas, fontes, o restaurante
Café Passeio (almocei lá em 2014 e a comida estava deliciosa) e uma vista muito bonita para o mar. Em frente à praça fica o
Museu da Indústria, que ocupa um bonito casarão erguido no final do século XIX. Infelizmente não consegui visitar o museu (que é gratuito), mas li que ali dentro estão expostos diversos itens que ajudam a preservar os mais de cinco séculos de história da indústria cearense.
Ali pertinho há mais um local perfeito para compras de lembrancinhas, artesanatos e produtos típicos da região: o Centro de Turismo do Ceará (também conhecido como Emcetur). Uma curiosidade deste local é que ele funciona dentro de um prédio, construído em 1866, que já foi a antiga Cadeia Pública da cidade! E cada antiga cela abriga uma lojinha (são mais de cem). Super inusitado, não é? Em frente ao Emcetur fica a Praça da Estação, que foi revitalizada recentemente e está muuuito bonita, com todos os prédios antiguinhos restaurados.
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| Passeio Público na Praça dos Mártires |
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| Centro de Turismo do Ceará (Emcetur) |
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| Praça da Estação |
Aí na Praça da Estação fica o
Complexo Cultural Estação das Artes. O complexo ocupa dois belíssimos prédios onde antigamente funcionava a extinta
Estação Ferroviária João Felipe e seus galpões de apoio à rede ferroviária. A estação foi inaugurada em 1880 e possui uma arquitetura linda, com traços neoclássicos. Hoje o espaço oferece à população uma programação bastante diversificada de apresentações musicais e de artes cênicas. Tudo gratuito! Infelizmente esse prédio principal do complexo estava fechado e não consegui visitá-lo, mas a
Pinacoteca do Ceará estava aberta (para minha alegria). Já adianto que amei conhecê-la! A Pinacoteca recebe diversas exposições de longa e curta duração. Quando estive por lá (junho/2024) estava rolando duas mostras temporárias muito legais. Além dos pavilhões expositivos, por ali também há um café, uma loja e o
Museu Ferroviário. Neste museu estão expostos diversos objetos, fotografias e documentos que contam um pouco da história da ferrovia no Ceará. A ambientação do espaço é muito bonita e bastante didática. Vale a visita!
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| Theatro José de Alencar |
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| Detalhes da belíssima construção |
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| Jardim localizado na lateral do teatro |
Além dessas apresentações e eventos, o teatro também oferece visitas guiadas (com duração de uma hora) e é claro que fiz questão de participar. Na primeira vez que estive em Fortaleza (em 2014), não consegui fazer essa visita pois o teatro estava fechado para limpeza (fiquei tão chateada na época). Porém, quando voltei em 2024, deu tudo certo e consegui finalmente fazer a visitação. O monitor foi muito atencioso e me contou toda a história e algumas curiosidades do teatro, além de me apresentar boa parte dos espaços. A visitação começou no pátio interno, onde é possível observar os dois prédios que compõem o complexo. A construção voltada para a rua possui dois pavimentos e é onde estão localizados o hall de entrada, a bilheteria, o café Iracema e o foyer (no andar superior). Sua arquitetura é em estilo neoclássico francês, super diferente da construção principal, onde fica o teatro propriamente dito (que possui estilo art nouveau). Por falar nisso, o Theatro José de Alencar é o único teatro brasileiro nesse estilo arquitetônico.
A escada que dá acesso ao pavimento superior é LINDA e super fotogênica! Foi por meio dela que acessei a parte interna do teatro, no prédio principal. A beleza e a riqueza de detalhes da arquitetura impressionam, principalmente as estruturas de ferro (que são super ornamentadas) e os coloridos vitrais (que foram trazidos da Escócia). A sala de espetáculos é enorme e acomoda oitocentas pessoas em seus três andares em forma de arco. Ali dentro também há muitos detalhes belíssimos! Uma curiosidade que chamou a minha atenção foi o nome dos camarotes, que eram baseados nas obras de José de Alencar. Como no dia da minha visita aconteceria uma apresentação, não pude conhecer os bastidores do palco, o porão e nem os camarins. :(
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| O Theatro José de Alencar é o único teatro brasileiro em estilo art nouveau |
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| Detalhes da escadaria de ferro (à esquerda) e do foyer (à direita) |
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| A sala de espetáculos possui três andares |
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| Detalhes dos camarotes |
Saindo da região central, conheci o
Museu da Imagem e do Som Chico Albuquerque que fica ali no bairro Meireles, a umas três quadras da beira-mar. O MIS ocupa dois espaços: o subsolo da Biblioteca Pública (identificado como bloco principal) e um casarão super charmoso localizado ao lado (chamado de anexo). Obviamente que me apaixonei por essa casa antiguinha. Descobri que ela foi construída em 1951 para servir de residência a um senador da época. A arquitetura é bastante sóbria e na entrada principal há duas esculturas de leões trazidas de Portugal. Ambos os espaços sediam exposições temporárias gratuitas.
Outro espaço cultural que eu queria muito ter conhecido era o
Museu da Fotografia, mas infelizmente não deu certo. Este museu recebe exposições permanentes e temporárias, abrigando um dos maiores acervos fotográficos do Brasil. São mais de três mil peças cuidadosamente acomodadas nos cinco andares do museu, que fica no bairro Varjota, do ladinho de Mucuripe.
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| Prédio principal do MIS |
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| Também há exposições no prédio anexo |
A
Casa José de Alencar é outro local que super recomendo a visita! Como o próprio nome sugere, foi nesta casa onde José de Alencar nasceu e morou até seus nove anos de idade. Ela foi construída em meados do século XVIII e está localizada no bairro José de Alencar, em um grande terreno repleto de árvores e vegetação. A casa é bem pequena e possui apenas três cômodos, que são cheios de portas e janelas (o que ajuda a amenizar o calorão de Fortaleza). As paredes foram erguidas com tijolo e cal, e o chão é revestido com tijoleiras. Esta construção também é tombada como patrimônio histórico e artístico pelo Iphan.
Naquela época também funcionava por ali o antigo engenho da família Alencar, considerado o primeiro a vapor do Ceará (construído em meados de 1830). Ainda hoje é possível observar suas ruínas, que ficam bem ao lado da casa. A inauguração deste engenho foi muito importante para o desenvolvimento do estado e marcou o início da industrialização no Ceará. No mesmo terreno também há uma outra construção maior que abriga a Pinacoteca Floriano Teixeira (onde estão expostas dezenas de quadros deste pintor maranhense), a Biblioteca Braga Montenegro (composta por mais de duas mil obras), o Museu Artur Ramos (abriga diversos objetos relacionados às manifestações religiosas de matriz africana), a Coleção Luísa Ramos (o acervo é composto por diversas rendas produzidas por essa artista), o Salão Iracema (contém uma coleção de obras do artista plástico cearense Descartes Gadelha, inspiradas no romance Iracema) e mais algumas salas expositivas. No dia em que estive por lá estava rolando uma greve e, infelizmente, não pude conhecer todos os espaços. Tive que me contentar apenas em visitar a histórica casa e as ruínas do engenho. Todo o local é mantido pela Universidade Federal do Ceará e a visitação é gratuita. Ah, e fui super bem atendida!
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| Casa onde José de Alencar nasceu |
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| O interior da casa é muito simples e repleto de portas e janelas |
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| A casa é repleta de natureza ao redor |
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| Ruínas do primeiro engenho a vapor do Ceará |
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| Casarão que abriga a pinacoteca, a biblioteca, o museu e as demais salas expositivas |
Como comentei no início do post, nem só de praia vive o turismo de Fortaleza. Além dos espaços históricos e culturais, também há parques ecológicos por lá! Conheci apenas o Parque Estadual do Cocó e amei!!! Este parque é enooorme: são mais de 1.500 hectares! Por conta disso ele é considerado o maior parque em área urbana das regiões norte e nordeste, e o quarto maior da América Latina. Sua fauna é muito abundante, principalmente de aves (já foram encontradas mais de 130 espécies por lá) e alguns mamíferos (como raposas, saguis e guaxinins). O parque tem esse nome por conta do Rio Cocó que cruza todo o parque (rola até um passeio de barco). Além do rio, também há manguezais, dunas e vegetação de restinga, o que explica essa rica biodiversidade.
Além das diversas áreas de lazer e de prática esportiva (como quadras, academia ao ar livre, anfiteatro e playgrounds), também há muitas trilhas por lá, somando um total de dois quilômetros de percurso totalmente interligados. Fiz apenas uma delas, a Trilha da Lagoa, e gostei bastante! Todo o trajeto estava muito bem conservado e limpo, e me senti bastante segura, mesmo estando sozinha (havia policiamento em diversos trechos). A Trilha da Lagoa é uma das mais curtinhas e tem como principal atrativo a Lagoa das Ninfeias. Além desse percurso, também há a Trilha do Rio, que finaliza nas margens do Rio Cocó. Super recomendo este parque!
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| Letreiro em uma das entradas do Parque Estadual do Cocó |
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| Um respiro verde no meio de muitos prédios |
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| Um dos acessos às trilhas ecológicas |
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| O parque é repleto de natureza! |
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| Lagoa das Ninfeias |
Bom, nem preciso comentar que amei Fortaleza, né? A cidade tem praias lindas, uma Avenida Beira-Mar completamente revitalizada e muitos atrativos históricos e culturais, além de um povo hospitaleiro e bastante carismático. Meus locais preferidos foram o Calçadão da Beira-Mar (e a vista dos dois espigões), o Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar, a Pinacoteca, o Theatro José de Alencar, a Casa José de Alencar e o Parque Estadual do Cocó. Duas visitas (totalizando nove dias) foram pouco para conhecer tudo o que a cidade tem a oferecer e já tenho uma listinha de atrativos para visitar em uma próxima viagem.
Outro detalhe que me agradou bastante foi a possibilidade de se locomover usando transporte público. Achei que a cidade tem uma boa oferta de linhas de ônibus e foi bem fácil transitar entre os atrativos. Também há muitas agências receptivas oferecendo uma variedade enorme de passeios para as outras praias do litoral cearense. Fiz alguns roteiros com a
Girafatur e gostei bastante! Conheci
Águas Belas e
Barra Nova (em Cascavel),
Morro Branco e
Praia das Fontes (em Beberibe),
Canoa Quebrada (em Aracati),
Cumbuco (em Caucaia) e
Lagoinha (em Paraipaba). E ainda faltam muitos lugares! Quero muito visitar
Flecheiras e
Mundaú (em Trairi),
Paracuru,
Fortim,
Taiba (em São Gonçalo do Amarante),
Icaraí de Amontada (em Amontada), além das praias Sabiaguaba e Pirambú, na região urbana de Fortaleza. Olha só: tenho muuuitos motivos para voltar! :D
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