Viagem realizada em outubro/2010
Pegamos um ônibus em Salvador bem à noite e chegamos em Lençóis no outro dia, bem cedinho (quase cinco da manhã). Lençóis é a cidade que usamos como base para conhecer os atrativos da Chapada Diamantina. Existem outras cidades que servem de apoio, mas escolhemos essa por ser maior e ter uma infraestrutura melhor. Já havíamos
combinado um transfer para nos levar até a Pousada do Sossego. Essa pousada fica bem pertinho do centro e o atendimento foi excelente. A estrutura dos quartos e das áreas comuns é bem simples, mas fomos muito bem acolhidas pela proprietária e nos sentimos em casa. O café da manhã também era ótimo! Tudo muito fresquinho e feito na hora, bem caseiro. Não temos nenhuma queixa de lá.
Nosso primeiro passeio na Chapada foi feito com a agência ZenTur. Já deixamos tudo reservado antes de ir para a Bahia, pois como chegaríamos de madrugada não queríamos perder esse primeiro dia indo atrás de agência/guia para contratar. O atendimento e o guia foram ótimos, super recomendo! O guia chegou pontualmente às nove da manhã para nos buscar. Fizemos o roteiro 1, conhecido como o Roteiro das Grutas. Nossa primeira parada foi no Poço do Diabo. Tem que pegar uma trilha beirando o Rio Mucugezinho para chegar até lá (demorou uns quarenta minutos). Tem uma cachoeira bem bonita e um poço enoooorme e fundo. Não tive coragem de entrar (eu nunca tenho, rs). Vimos alguns micos por lá também. Foi bem gostoso!
Pousada do Sossego |
Ruas do centrinho de Lençóis |
Igreja Senhor dos Passos (lá em cima) |
Ponte e o Rio Lençóis quase seco |
Casarão do século XIX |
Nosso primeiro passeio na Chapada foi feito com a agência ZenTur. Já deixamos tudo reservado antes de ir para a Bahia, pois como chegaríamos de madrugada não queríamos perder esse primeiro dia indo atrás de agência/guia para contratar. O atendimento e o guia foram ótimos, super recomendo! O guia chegou pontualmente às nove da manhã para nos buscar. Fizemos o roteiro 1, conhecido como o Roteiro das Grutas. Nossa primeira parada foi no Poço do Diabo. Tem que pegar uma trilha beirando o Rio Mucugezinho para chegar até lá (demorou uns quarenta minutos). Tem uma cachoeira bem bonita e um poço enoooorme e fundo. Não tive coragem de entrar (eu nunca tenho, rs). Vimos alguns micos por lá também. Foi bem gostoso!
Quase chegando ao Poço do Diabo |
Lagartinho que vimos pelo caminho |
Paisagens durante a trilha |
O Poço do Diabo |
Macaquinho, lindo! |
A segunda parada foi na Gruta da Fumacinha. Foi uma
experiência muito diferente entrar em uma gruta. O ar é pesado e não tem
iluminação. O guia fez com que por alguns segundos ficássemos sem a luz das
lanternas para sentirmos a escuridão e o silêncio. A escuridão não me incomodou
muito, mas o silêncio... É um silêncio que incomoda, nunca tinha sentido isso
antes. Depois de uns trinta minutos dentro da gruta, saímos para almoçar em um restaurante com comida de
fazenda. Estava delicioso!
Entrando na Gruta da Fumacinha |
A luz do fim do túnel, rs |
Estalactites e estalagmites com mais de trezentos anos |
Restaurante super rústico onde almoçamos |
O terceiro lugar que visitamos foi a Fazenda
Pratinha. Lá vimos a Gruta da Pratinha (com a água bem azul),o Rio
Pratinha (com muitos peixinhos) e a Gruta Azul (com a água bem azul também). Foi
legal, mas nada emocionante... Nessa fazenda dá para fazer flutuação, tirolesa, andar de caiaque e à cavalo, mas eram atividades pagas à parte. Não fizemos nenhuma delas.
Entrada da Fazenda Pratinha |
Gruta da Pratinha |
Rio Pratinha |
Gruta Azul |
O último passeio do dia foi para o Morro do Pai
Inácio. Eu tinha muita vontade de conhecer!!! Foi o momento mais emocionante do dia para mim. A subida é bem puxada, mas o
visual lá de cima recompensa tudo. É simplesmente lindo e você tem uma vista de
360 graus da Chapada. Assistimos ao pôr do sol lá de cima. Foi lindo e
inesquecível! Chegamos na pousada quase sete da noite. Saímos para jantar
rapidinho e fomos dormir.
Vista do Morro do Pai Inácio |
Simplesmente lindo! |
Um dos momentos mais inesquecíveis da viagem |
No segundo dia queríamos fazer a trilha para a Cachoeira da Fumaça, mas
ficamos sabendo que essa cachoeira está quase sem água devido à seca na região.
Desistimos e optamos por ir ao Poço Encantado e ao Poço Azul. Dessa vez não
fomos por agência. A moça da pousada (muito simpática e atenciosa) nos indicou
um motorista/guia que cobrou mais barato pelo passeio. Demora muuuuuuito para
chegar ao Poço Azul, quase duas horas. A estrada passa por paisagens muito
diferentes. Lá existe a região mais verde (onde chove mais) e a parte mais
árida (onde as árvores e a terra estão completamente secas). Vi muitos animais
magros e alguns mortos na beira da estrada. É uma cena muito triste...
Paisagens áridas na estrada |
Casinhas bem simples por todo canto |
O Poço
Encantado é lindo! É difícil acreditar que embaixo daquela terra seca existe
um poço tão bonito. Quando vi as fotos na internet fiquei na dúvida se era
bonito daquele jeito ou se o azul da água era Photoshop. Mas é bonito mesmo! O
guia nos explicou que a água fica azul daquele jeito porque no fundo do poço
tem um tipo de minério que quando entra em contato com a claridade, reflete
esse tom de azul. É muito lindo! Nesse poço não é permitido nadar (ele tem mais de sessenta metros de profundidade).
Escada para entrar na gruta (à esquerda) e o Poço Encantado (à direita) |
Depois fomos ao Poço Azul. É muito bonito
também e neste pode-se entrar na água. A água é muito transparente e você
consegue enxergar todas as pedras que tem no fundo. Como fomos na baixa
temporada, pudemos ficar um tempão lá embaixo, com o poço só para a gente!
Saímos bem cansadas e fomos almoçar em um restaurante que tem lá mesmo. A
comida também era de fazenda e estava ótima! Chegamos em Lençóis umas cinco da
tarde e nem saímos para comer, de tão cansadas que estávamos.
Estradinha de terra para chegar ao Poço Azul |
O Poço Azul |
Enquanto almoçávamos, essa coisinha fofa ficou passeando pela árvores |
O terceiro (e último) dia foi tranquilo. Estávamos na dúvida de qual
passeio fazer e acabamos optando por um bem tranquilo: o passeio Marimbus.
Eles dizem que o Marimbus é o mini Pantanal da Chapada, mas achei isso meio
enrolação. Fomos de carro até a beira do Rio Santo Antônio e de lá seguimos em uma canoa. Foi bem gostoso andar de canoa, dá um
sono... rs Vimos várias espécies de plantas e muitos
pássaros diferentes.
Canoas estacionadas na beira do Rio Santo Antonio |
Paisagens durante a navegação |
Eles chamam essa planta de vitória régia, mas na verdade é a Marimbus (típica da região) |
Florzinha típica da região |
Depois de uns sete quilômetros navegando no rio, paramos e
seguimos por uma trilha até uma cachoeira (demorou uns vinte minutos). Chegamos na Cachoeira do Roncador. É
um lugar bem bonito, mas estava com pouca água (como tudo na região). Ficamos
um tempão lá e depois fomos embora. Na volta, paramos em um restaurante e
almoçamos, mas não gostei muito da comida. Chegamos na pousada no fim da
tarde. Saímos para jantar e depois descansamos um pouquinho até dar o horário
do ônibus para Salvador sair.
Chegando na trilha |
Cachoeira do Roncador, com pouca, pouquíssima água |
Restaurante onde almoçamos |
Amei a Chapada! Foi uma experiência muito enriquecedora. Conheci lugares
lindos e diferentes. Valeu a pena cada centavo gasto por lá. Só não sei se
conseguiria ficar por muitos dias. Como não sou muito fã de cachoeira, as
opções de passeios acabam sendo muito parecidas. Pra mim cachoeira é tudo
igual! rs
GOSTOU DA CHAPADA DIAMANTINA?
Conheça Salvador também!
NOSSA AVALIAÇÃO:
Todos os textos e fotos contidos nesse blog são minha autoria e não podem ser reproduzidos sem autorização.
GOSTOU DA CHAPADA DIAMANTINA?
Conheça Salvador também!
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