Taí um lugar que eu sempre quis conhecer e que estava na minha wishlist há um tempinho. Quem acompanha o blog sabe que tenho uma paixão por cidades do interior de Santa Catarina. Foi assim com Blumenau, Joinville, Pomerode e, agora, com a pequena e bela Timbó. Timbó faz parte do Circuito do Vale Europeu Catarinense, juntamente com outras cidades localizadas no médio Vale do Itajaí, como Pomerode e Indaial. Ela tem uma forte ligação com a cultura europeia devido aos imigrantes que se estabeleceram nessa região em meados do século XIX.
Timbó é aquele tipo de cidade que você se apaixona de primeira! Suas ruas são limpas, tranquilas, floridas e cheia de casinhas inspiradas na arquitetura alemã e italiana. É aquele tipo de lugar perfeito para você caminhar sem pressa e ir curtindo e apreciando cada cantinho. Eu fiquei encantada com cada construção que via pela frente.
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| Paisagens de Timbó |
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| Olha essa construção! |
Fiquei em Timbó por três dias, durante um feriado, e optei pelo Hotel Blue Hill para me hospedar. Foi uma ótima escolha! Eu amei o hotel! Começando pela localização, que é perfeita. Ele fica na avenida principal, a Getúlio Vargas, próximo de vários pontos turísticos, comércios e restaurantes. Sua estrutura é bastante moderna e confortável. O café da manhã é simplesmente MARAVILHOSO (e inesquecível). Tem tantos quitutes deliciosos que tive dificuldade para escolher o que comer, rs. O atendimento também foi gentil e hospitaleiro, e o sinal de wi-fi funcionou direitinho durante toda a hospedagem. Um diferencial desse hotel, na minha opinião, é o terraço localizado no último andar. Além de uma pequena piscina, uma hidromassagem e diversas espreguiçadeiras, há uma vista belíssima para a cidade.
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| Fotos retiradas do site www.bluehillhotel.com.br |
Um detalhe que torna Timbó única e belíssima é que ela fica estrategicamente entre o Rio Benedito e o Rio dos Cedros. Além de estar cercada de MUITA natureza! Os rios podem ser apreciados de diversos pontos da cidade, mas o mirante principal do Rio Benedito fica no Complexo Turístico Thapyoka, o primeiro local que conheci depois que desembarquei na cidade. Da ponte é possível observar o rio, a represa e uma construção charmosíssima onde funciona o Restaurante da Thapyoka, um dos mais recomendados da cidade. Esse complexo é o principal atrativo de Timbó. Fiquei um tempão aí, admirando a natureza e curtindo o barulhinho do rio. É muito gostoso e super recomendo a visita!
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| Ponte do Complexo Turístico Thapyoka |
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| Aí nessa casinha charmosíssima funciona o Restaurante da Thapyoka |
Ao lado desse complexo fica o Museu do Imigrante, um excelente local para conhecer um pouco mais sobre a história e a cultura de Timbó. Fiz a visita guiada e adorei! A monitora me contou vários detalhes sobre a colonização da cidade e me mostrou cada cantinho dessa construção, que foi uma das primeiras casas a serem construídas na região e pertenceu a família Benz. Nos diversos ambientes estão expostos móveis, utensílios domésticos, documentos, roupas e pertences pessoais dos primeiros imigrantes. Esse museu é tombado pelo Patrimônio Público Municipal e tem uma importância fundamental para difundir e preservar a história e os costumes do povo timboense.
Uma das coisas que percebi em Timbó é que os moradores demonstraram ter muito orgulho da cidade, principalmente de sua história. Eles faziam questão de contar algum detalhe e parecia que tinham tudo na ponta na língua! Todas as pessoas que tive contato foram muito simpáticas e hospitaleiras. Me senti muito acolhida durante toda a viagem.
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| Museu do Imigrante |
Acho que não comentei, mas minha viagem à Timbó aconteceu em um feriado de Páscoa e a cidade estava toda enfeitada com ovos e coelhinhos. Rolou até um evento no Parque Henry Paul, a Páscoa no Parque. Cheguei nesse parque sem saber de nada e fiquei encantada com a decoração. Um dos detalhes que me chamou mais a atenção foi os ovinhos decorados pendurados nas árvores. Já tinha visto esse tipo de decoração lá em Pomerode e fiquei muito feliz de ver em Timbó também. Acho super lindo essa tradição permanecer viva, sendo passada de geração para geração. Foi uma grata surpresa! Esse parque é bem grande e conta com um pavilhão de eventos, quadras, pista de skate e trilhas para caminhadas.
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| Olha que fofo essa decoração de Páscoa! |
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| E o tradicional ovinhos decorados nas árvores? Morri com tanta fofura! |
O Jardim Botânico Franz Damm fica um pouquinho mais afastado do centro e foi outro lugar que conheci. Ele possui uma área verde enooorme, repleta de árvores, plantas, lago, quadras, churrasqueiras, playground, trilhas para caminhada e um restaurante. Como fui em um feriado, estava bastante vazio e tive um pouco de receio em andar sozinha por lá (coisas de paulista), mas o local é bem bonito!
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| Jardim Botânico de Timbó |
Adorei Timbó e acho que isso ficou bem óbvio no post, né? A cidade é linda e adorei todos os lugares que conheci. Acho que minha única crítica (construtiva, claro) é em relação ao transporte público. Como viajo sem carro, foi muito difícil me locomover por lá. Os ônibus são escassos e não passam em todos os pontos turísticos (e nem sempre tem Uber disponível). Tive que ir a pé da rodoviária ao centro e do centro ao Jardim Botânico, por exemplo (me recuso a pagar os preços abusivos de táxis). Quase não vi ônibus circulando enquanto fazia esses trajetos, que não são curtos. Tudo bem que era feriado e isso deve ter causado ainda mais lentidão e escassez no transporte, mas a administração da cidade poderia investir e pensar mais nos turistas não motorizados. Também tive dificuldade em encontrar agências receptivas que fizessem passeios para as cidades vizinhas, como Doutor Pedrinho e Rio dos Cedros. Como estava sozinha, não havia grupos onde eu pudesse ser encaixada e minha visita à Timbó acabou se restringindo apenas ao centro da cidade. Não visitei o Museu da Música, a Casa do Poeta Lindolf Bell, o Morro Azul... Queria voltar, mas dessa vez motorizada!
GOSTOU DE TIMBÓ?
Conheça Pomerode e Blumenau também. Ficam super perto!
ACESSE TAMBÉM:
www.circuitovaleeuropeu.com.br
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