MIRANDA: Casarões coloniais, mato e muita história

Viagem realizada em abril/2018


Miranda foi mais uma das cidades históricas do Pantanal que conheci durante minha viagem à Campo Grande (se você ainda não viu esse post, clique aqui). Ela é uma das cidades mais antigas do estado (sua fundação é do ano de 1778) e fica a aproximadamente duzentos quilômetros de distância da capital sul-mato-grossense. Sei que é um pouco longe para um bate e volta, mas eu queria muuuito conhecê-la e depois de visitar as centenárias Aquidauana e Anastácio (clique aqui para ver o post sobre elas), parti em direção à Miranda.

É muito fácil transitar de ônibus entre essas cidades. Há várias opções de horários na Viação Andorinha e a viagem dura em torno de uma hora. A rodoviária de Miranda não é tão próxima ao centro histórico, mas nada que uma caminhada de uns 15/20 minutos não resolva. A cidade é bem pequena e tem poucos atrativos na região central. O primeiro local que conheci foi a Estação Ferroviária. Ali dentro visitei um pequeno museu, onde haviam diversos objetos e equipamentos da época em que a estação foi construída e viveu seu auge. Os trilhos da ferrovia literalmente dividem a cidade ao meio e os moradores cruzam a linha pra lá e pra cá. Achei isso curioso!

Igrejinha que vi pelo caminho
Estação Ferroviária de Miranda
Trilhos cortam a cidade

Outro local bastante visitado em Miranda é a Praça Agenor Carrilho, onde há três construções históricas importantíssimas: a Casa dos Padres, a Igreja Nossa Senhora do Carmo (a Igreja Matriz) e a Prefeitura. Todas foram erguidas no ano de 1931. Na praça também há um curioso coreto em formato de barco. Antigamente era aí onde os pecuaristas estacionavam suas carretas, bois e tropas quando viajavam à cidade.

Praça Agenor Carrilho
Igreja Nossa Senhora do Carmo (ao fundo) e Prefeitura (mais à frente)

Perto da linha do trem há as ruínas da antiga Usina de Açúcar Santo Antônio, outro local histórico de Miranda. Essa usina foi construída em 1929 por um imigrante italiano e tem estilo arquitetônico eclético. Durante a época em que essa usina funcionava a todo vapor, a cidade se tornou um grande pólo açucareiro. Esse foi um dos períodos de maior desenvolvimento socioeconômico e cultural de Miranda. Pelo que puder ver ali no local, as ruínas estão bem abandonadas, apesar de terem sido tombadas como patrimônio histórico.

Ruínas da Usina de Açúcar Santo Antônio
Pôr do sol na estrada, voltando pra Campo Grande

Gostei de conhecer Miranda, mas, não sei porque, imaginei que ela fosse maior. A cidade tem poucos atrativos turísticos ali no centro e em meio dia dá para conhecer tudo. Acho que o forte de Miranda são os passeios ecológicos (e de pesca) pela região do Pantanal Sul. Como estava fazendo uma viagem econômica, não fiz nenhuma dessas atividades que as agências receptivas oferecem. Mas quem sabe não rola em uma próxima visita?


GOSTOU DE MIRANDA?
Conheça Aquidauana e Anastácio também! Elas ficam ao lado de Miranda.

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